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Xangô

 

Deus dos trovões, e dos raios, justiceiro, odeia a injustiça, e a falsidade ? sincretizado com SÃO JERÔNIMO, SÃO JOÃO BATISTA E SÃO PEDRO.
É o portador de imensa sabedoria, equilíbrio e principalmente de justiça. É a ele que os ofendidos, os humilhados, recorrem em busca de reparo, aqueles que procuram descobrir a verdade recorrem a XANGÔ, favorece a promoções e a procura de trabalho. Nos casos de calúnia e falsidades faz justiça.
Todos os nossos pedidos (pra qualquer linha), antes passa pelas mãos de Xangô.
Xangô se subdivide em:

  1. Xangô Agodô: É o juiz, ele quem dá a sentença, É a razão. 

  2. Xangô Caô: Advogado de defesa e acusação, é ele quem estuda, analisa os prós e contras, ele quem compara, É a emoção. 

  3. Xangô Agojô: É ele quem executa, o carcereiro, prende ou solta, É a ação.

 

  • Dia: Quarta feira.

  • Bebida: Cerveja preta, sumo de suas ervas, vinho branco.

  • Reino: Pedreiras, cachoeiras, campo aberto.

  • Comida: Amalá (farinha amarela, quiabo, dendê), Agebô (quiabo batido na água ou no vinho branco), Quiabo frito ou misturado no dendê, cara (cozido ou cru), Camarão na moranga.

  • Lenda: ... arrependido sango retorna a orun

 

Xangô era rei de oyó, terra de seu pai; já sua mãe era da cidade de empê, no território de tapa. Por isso, ele não era considerado filho legítimo da cidade. A cada comentário maldoso xangô cuspia fogo e soltava faíscas pelo nariz. Andava pelas ruas da cidade com seu oxé, um machado de duas pontas, que o tornava cada vez mais forte e astuto onde havia um roubo, o rei era chamado e, com seu olhar certeiro, encontrava o ladrão onde quer que estivesse.
Para continuar reinando xangô defendia com bravura sua cidade; chegou até a destronar o próprio irmão, dadá, de uma cidade vizinha para ampliar seu reino. Com o prestigio conquistado, xangô ergueu um palácio com cem colunas de bronze, no alto da cidade de kossô, para viver com suas três esposas: oyá ( yansã ) amiga e guerreira; oxum, coquete e faceira e obá, amorosa e prestativa.
Para prosseguir com suas conquistas, xangô pediu ao babalaô de oyó uma fórmula para aumentar seus poderes; este entregou-lhe uma caixinha de bronze, recomendando que só fosse aberta em caso de extrema necessidade de defesa. Curioso, xangô contou a yansã o ocorrido e ambos, não se contendo, abriram a caixa antes do tempo. Imediatamente começou a relampejar e trovejar; os raios destruíram o palácio e a cidade, matando toda a população. Não suportando tanta tristeza, xangô afundou terra adentro, retornando ao orun.

 

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