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Sincretismo

 

A Umbanda como conhecemos hoje iniciou-se a partir do período de colonização de nosso país, naquela época eram trazidos ao Brasil muitos escravos vindos em sua maioria da Africa.

 

Chegando ao Brasil esses escravos eram muitas vezes a base de chicotadas obrigados a converterem-se ao catolicismo, confinados e tendo suas religiões tomadas de si, os escravos aprenderam aquela nova religião, mas não abandonaram a antiga, e assim iniciou-se o que conhecemos como sincretismo religioso.

 

Na Umbanda assim como no candomblé da África, são Cultuados os orixás que possuem características únicas, assim como os santos existentes na Igreja católica.

 

No Sincretismo cada orixá corresponde a um santo católico. Esta foi a forma que os escravos africanos criaram para "enganar" os seus senhores. Invocavam os seus deuses africanos sob a forma dos santos católicos, e assim podiam manifestar publicamente, ainda que de forma dissimulada, sua religiosidade africana.

 

Segue abaixo lista com Orixá e o santo equivalente na Igreja Católica.

 

  • Oxóssi /  São Sebastião

  • Ogum / São Jorge

  • Oxalá / Jesus Cristo

  • Ibejis / Cosme e Damião

  • Iansã / Santa Bárbara

  • Xangô Agodô / São Gerônimo

  • Xangô Caô / São João Batista

  • Xangô Aganju / São Pedro

  • Iemanjá / Nossa Senhora dos Navegantes...

  • Oxum / Nossa Sra. Aparecida

  • Nanã Buruquê / Nossa Sra Sant'Ana

  • Omulu / São Lázaro

  • Fios de contas como Nossa Senhora do Rosário.

  • entre outros...

 

Para saber mais sobre os Orixás clique aqui:

 

Há também alguns rituais africanos à tradição cristã: por exemplo, a incorporação da Lavagem do Bonfim à cerimônia das Águas de Oxalá.

 

Além do sincronismo entre os Orixás do Candomblé e os santos da Católica a umbanda herdou do catolicismo diversas orações que são muito utilizadas e também alguns elementos presentes no Kardecismo.

 

O sincretismo religioso já foi retratado em várias obras da literatura, música, teatro e artes plásticas brasileiras.

Compositores como: Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes e Jorge Ben Jor retrataram o tema em diversas composições.

Dias Gomes levou o tema ao teatro com a peça O Pagador de Promessas, que em 1962, foi levada para o cinema conquistando uma Palma de Ouro no Festival de Cannes e uma indicação ao prêmio Oscar de melhor filme estrangeiro.

 

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